• RESENHA ESPECIAL !

    Confirmada a presença do presidente Guto Braga. Próxima segunda 16/04

  • Mais uma derrota !

    Uberlândia perde de 1 a 0 para o Mamoré em Patos de Minas, o gol foi marcado por Evandro aos 44 minutos do primeiro tempo

  • Duis non justo nec auge

    Sed dignissim mauris nec velit ultrices id euismod orci iaculis. Aliquam ut justo id massa consectetur pellentesque pharetra ullamcorper nisl...

  • Vicaris Vacanti Vestibulum

    Sed dignissim mauris nec velit ultrices id euismod orci iaculis. Aliquam ut justo id massa consectetur pellentesque pharetra ullamcorper nisl...

Mostrando postagens com marcador Juca Ribeiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Juca Ribeiro. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de maio de 2011

O UEC nasceu de briga política



Segundo vários documentos, o Uberlândia Esporte Clube foi criado em 1922, com o nome de Uberabinha Sport Club. Há, entretanto, provas de que, antes desse ano, já existia na cidade um time de futebol com o mesmo nome. Fez sua partida inaugural em 1918 num campo que existia na avenida Cesário Alvim. Um dia falarei sobre esse clube pioneiro; por enquanto, vou ater-me ao esquadrão de 1922.

Havia na cidade um clube chamado "Associação Esportiva Uberabinha", cujo campo era na atual avenida Afrânio Rodrigues da Cunha, pouco acima da Vila dos Oficiais do Exército, na chácara do coronel Virgílio Rodrigues da Cuha. Era clube formado por elementos ligados ao Partido Republicano Municipal, conhecimento popularmente por "cocão", liderado pelos Rodrigues da Cunha. A Associação era o time representativo da cidade que arrastava multidões para o seu campo nos dias de jogo.

As bandas de música eram fundamentais em todo acontecimento social ou político. Impossível uma partida de futebol sem dobrados, marchas, valsas, maxixes, tanguinhos - músicas da época. Uberabinha tinha duas bandas: uma do partido "cocão" e outra do partido "coió" (liderado pelo tenente Coronel José Theóphilo Carneiro). Combinou-se, a fim de que as partidas não fossem prejudicadas pela cor política, que em cada jogo tocaria uma banda.

Dada, entretanto, a importância de um determinado prélio, Adolfo Fonseca entendeu que, embora fosse a vez da banda dois "coiós", deveria tocar a dos "cocões", que era a famosa União Operária.

Agenor Bino, político e esportista, "coió", procurou o Adolfinho e exigiu o cumprimento do acordo. Mas o Fonseca respondeu apenas que "o campo é nosso e por isso a banda que vai tocar também será a nossa!"

Indignados, os correligionários do Partido Republicano Mineiro, os "coiós", retiraram-se da praça esportivo e, liderados por Agenor Bino e Gil Alves dos Santos, subiram para os cerrados onde mais tarde seria a Vila Operária.

É preciso que se diga que o futebol, nessa época, era esporte de elite e preconceituoso; nos dias de jogo, iam a campo senhoras e senhoritas bem vestidas e cavelheiros de terno e gravata.

Pois bem, Gil, que era proprietário daquela parte da cidade, mandou que os companheiros escolhessem uma área para construir o campo para o clube que fundariam.

Escolhida a área onde hoje se encontra o Estádio Juca Ribeiro, Gil fez a venda simbólica por escritura pública. Os "coiós" se ajuntaram em mutirão e derrubaram as árvores rapidamente. Os adversários chamavam o novo time de "arranca toco" por causa dessa providência. Mas, construiu-se o campo e elegeu-se uma diretoria. Curiosamente foi convidado para primeiro Presidente o adversário "cocão" Tito Teixeira, por ser pessoa sem paixões políticas. Era uma forma de mostrar aos "coiós" que futebol não deveria ter política no meio. Tito aceitou.

O entreverso não ficou nisso. Houve dissenções internas. Alguns "cocões" não aceitaram o desrespeito dos seus correligionários e afastaram-se da agremiação, entre eles, Ladário Cardoso e Alyrio França.

A pedido de Ladário, Lindolfo França e Alyrio França tinham feito um Hino para a Associação Esportivo sobre letra do dr. Manoel Martins da Costa Cruz. Alyrio, ao se passar para o Uberabinha Sport Club, levou a música e pediu outra letra ao jornalista poeta Nicolau Soares e o Hino mudou de praça. E onde anda esse Hino?

Embora apoiado pelo forte partido "cocão", a Associação Esportiva não resistiu e acabou desaparecendo. Redimindo-se da deselegância inicial, os diretores "cocões" doaram ao novo time todo o alambrado de peroba (que um dia vai ser usado pelos araguarinos no famoso "jogo das ripas"), madeiras e traves dos gols.

Assim foi o surgimento oficial do UEC.

Texto de Antônio Pereira da Silva, na obra "As histórias de Uberlândia - Volume I", páginas 135 a 138

domingo, 16 de janeiro de 2011

Batismo do Uberabinha Sport Club

Estádio Juca Ribeiro em 1930
Consta da História que o glorioso Uberlândia Esporte Clube foi fundado no dia 1º de novembro de 1922. Nesse dia, uma assembleia elegeu Tito Teixeira como seu primeiro presidente - que nem posse tomou. No dia 12 de junho de 1923, fez-se outra assembleia que elegeu presidente o coronel Agenor Pereira da Silva Bino. Bino assumiu, aprovou o Estatuto, pagou e recebeu a escritura do terreno onde se construiria o futuro estádio Juca Ribeiro. Isso em seis dias. Depois, tudo parou. A assembleia só voltou a reunir-se no dia 29 de janeiro de 1928, quando elegeu Bino como presidente honorário e o Henrique de Castro presidente efetivo. No livro do historiador uberabense Hildebrando Pontes, “História do Futebol em Uberaba”, no entanto, são registrados nada menos que seis jogos de times daquela cidade, ocorridos entre 1918 e 1920, contra um adversário chamado Uberabinha Sport Club, que deve ser o mesmo criado em 1922 e 1923.

A coisa se complica. No dia 4 de agosto de 1918, o jornal “A Notícia”, desta cidade, registrou a criação de um novo time chamado Uberabinha Sport Club, com os melhores elementos dos extintos clubes “Spartano” e “Rio Branco”. Naquele mesmo dia, ele fez sua estreia enfrentando o poderoso Palestra Itália, campeão de Uberaba. Esse jogo, diz a notícia, seria o seu batismo. O jornal deu a escalação: Fefé, Mulato e Schwindt; Vicente, Eurico e Américo; Mário, Meireles, Tonico, Manoel e Mormano. Na edição seguinte, de 11 agosto, o jornal contou como foi o jogo. Começa registrando que já, às 14h, a torcida tinha tomado conta do campo que ficava atrás da Santa Casa, na avenida Cesário Alvim. A Santa Casa era onde é hoje a Uberlândia Automóveis, na avenida Floriano Peixoto. Às 3h, ao som da Banda União Operária, os quadros entraram em campo, chamados pelo “referée” (juiz). O Palestra ganhou o “toss” (sorteio para a escolha do lado) e escolheu ficar de costas para o sol. O Uberabinha deu o “place-kick” (saída) e já partiu para o ataque, mas foi interceptado pela forte defesa uberabense. O jogo seguiu equilibrado até que, lá pelos 30 minutos do primeiro tempo, o “center half” (volante) lançou o ponta esquerda Mormano, que centrou para M. Theodoro (que não estava na escalação do jornal) marcar com forte “shoot” (chute) rasteiro. A União Operária, em comemoração, sapecou uma “maviosa valsa”.

No segundo tempo, o Palestra veio com tudo e submeteu o Uberabinha a um bombardeio que só o desdobramento do Fefé impediu a derrota. Esse Fefé teve nome na época, mas a posteridade o esqueceu. Era uma espécie de Higuita daqueles tempos. Um negrão alto e forte. Contam que tirava petardos de cabeça ou de letra, que interceptava passes e centros, na área, com o pé, e saía jogando com os companheiros. Não sei se fez dessas nesse jogo. O fato é que impediu a derrota, mas não conseguiu evitar um gol e o jogo terminou empatado. “A Notícia” teceu elogios a Fefé, Mulato e Mormano. Mas a confusão sobre o surgimento do time não fica por aqui. Hildebrando Pontes, no livro, relacionou um jogo do Uberabinha Sport Club contra o Uberaba Sport, lá, no dia 20 de janeiro de 1918, ou seja, oito meses antes do batismo. Que complicação, hein? Nesse jogo apanhamos de 2 a 0.

A confusa criação do nosso Verdão tem a seguinte cronologia:

20.01.1918 – jogo contra o Uberaba Sport;
04.08.1918 – criação e batismo contra o Palestra;
1o.11.1922 – criação segundo Tito Teixeira;
12.06.1923 – criação segundo Jerônimo Arantes.

A não ser que cada Uberabinha Sport Clube tenha sido um time diferente do outro, ninguém sabe ao certo quando surgiu o “Furacão Verde”, que já foi “da Mogiana” porque a Mogiana virou saudade...

Fontes: Hildebrando Pontes, jornais da época, Ramiro Pedrosa.

Texto de Antônio Pereira da Silva (Coluna Crônica da Cidade do Jornal Correio de 16.01.2011)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Everton tranquiliza torcedores e explica a questão da venda do Bretas

O presidente do Uberlândia Esporte Clube, Everton Magalhães Siqueira (foto), em entrevista à rádio Vitoriosa, esclareceu que a venda do supermercado Bretas para a rede supermercadista Cencosul, em nada afetará o negócio do imóvel onde era o estádio Juca Ribeiro.

Segundo o presidente, o negócio pode ser até mais lucrativo para o Verdão, uma vez que  a Cencosul é uma das maiores varejistas da América Latina e suas lojas comercializam eletrodomésticos e eletroeletrônicos, o que acabaria aumentando o faturamento da loja e, por consequência, o repasse ao Uberlândia Esporte Clube.

O Verdão, com o negócio realizado, tornou-se sócio imobiliário da Nizapar Participações Ltda, sendo que esta tem 55% do empreendimento e o Uberlândia tem 45%. O supermercado Bretas, agora pertencente à Cencosul, é alugado para o Verdão e para a Nizapar, sendo o pagamento ao Verdão  da importância de 1% do faturamento bruto ou a garantia mínima de 56 mil reais mensais corrigidos anualmente durante 30 anos. Nada impede que o imóvel possa ser alugado para outro supermercado caso a Cencosul não queria continuar com a locação.

Se uma das partes do negócio resolver vender sua parte, a outra tem preferência na aquisição. 

Frisou o presidente que o Verdão continua dono das arquibancadas e das lojas, sendo que pode ser até realizada construção de lojas ou salas comerciais em cima destas, já que a estrutura da construção permite isto.

Além do valor do aluguel junto ao Bretas, agora pertencente à Cencosul, o Verdão tem 03 lojas no imóvel: uma na avenida Floriano Peixoto, pronta para alugar; outra na mesma avenida, ao lado de uma farmácia, onde após a conclusão da obra, será a secretaria do clube e mais uma loja na curva da rua Cruzeiro dos Peixotos com a avenida Floriano Peixoto, também em construção.

Um dos sócios do grupo Bretas, Estevão Bretas, afirmou em coletiva hoje que não há alteração contratual nenhuma e o Uberlândia em nada será prejudicado. A Cencosul continuará pagando o aluguel e a Fundação Bretas será a fiadora. Confira a entrevista de Estevão Bretas no portal Megaminas - clique aqui.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Obras no Bretas Juca Ribeiro seguem em ritmo acelerado


As obras do Supermercado Bretas no estádio (ou melhor, ex-estádio) Juca Ribeiro continuam em pleno vapor. É fantástica a rapidez, com mobilização de muito maquinário e pessoal para a sua agilização.

A previsão quando do lançamento da obra era de que no final de agosto já fosse inaugurado o supermercado. Porém, devido as dificuldades na demolição parcial do estádio, está programada para a primeira quinzena de setembro. Ao que parece será o maior da rede Bretas em Uberlândia.

Para o Verdão, não há dúvida de uma verdadeira revolução conceitual e financeira. Se por um lado o ex estádio Juca Ribeiro era um símbolo para o clube, de memoráveis jogos, por outro, representava nos últimos cinco anos apenas despesa e pouquíssima rentabilidade.

A Vila Olímpica do Uberlândia Esporte Clube vem sofrendo fortes reformulações, com construção de três campos oficiais, sala de imprensa, academia, cozinha, refeitório, vestiários e dormitórios. A estruturação do clube é primordial para que o clube possa conseguir a intenção de todo torcedor do Verdão, que é de, no mínimo, voltar à série B do Brasileiro.

Fique ligado aqui e no meu twitter (http://twitter.com/Renato_UEC).