Tenho acompanhado os jogos do UEC desde os amistosos de pré-temporada, aos jogos do Modulo II em casa e fora. Pois bem, vou relembrar o que vi com análise imparcial, sem colocar o coração na frente da razão que, em se tratando de Uberlândia Esporte, é bastante difícil, porém importante para uma conclusão que será positiva, não apenas por acaso.
Vamos lá:
Araxá 1 x 0 UEC. Estive no Fausto Alvim. O jogo foi meio a meio, “pau a pau”. Era jogo de zero a zero, o que seria bom para o UEC por estar jogando fora de casa. Aos 30 minutos do segundo tempo, o UEC toma o gol. Depois do gol, os jogadores do UEC DESMORONARAM-SE psicologicamente. Não estavam preparados para o gol. Depois disso, o Araxá cresceu, o Verdão se encolheu. Quando tentou ir ao ataque, não encontrava o homem gol, o centroavante que era referência na área. Final de jogo, perdemos e os jogadores saíram visivelmente abatidos.
Depois veio o jogo contra o Funorte. UEC 4 x 0 Funorte. O Funorte jogou mais firme e criou mais oportunidades no primeiro tempo, mas no final, aos 44 minutos, o UEC, que sairía vaiado, acabou saindo aliviado com o gol do Henrique. Depois vieram mais 3 gols no segundo tempo. Venceu, mas não convenceu. Porém, deu pra dormir mais aliviado.
Em seguida, URT 2 x 2 UEC. O time de Patos saiu na frente, o Verde empatou e virou. O time ficou firme por 6 minutos. Depois veio o gol de empate da URT. Novamente, o Verdão se DESMORONOU psicologicamente e passou de dono da partida, a refém dela. No final, o empate acabou sendo justo. Mas a pressão aumentou para o lado do Eugênio e seus comandados.
Por fim, UEC 1 x 1 Patrocinense. O Verdão começou sufocando e abriu o placar. Infelizmente, veio um gol inesperado (novamente com bola alçada na pequena área) aos 44 do primeiro tempo. Esse gol DESMORONOU o UEC psicologicamente, pela terceira vez.
Aí vem a conclusão positiva que tinha dito lá em cima. Estive na apresentação do Wellington Fajardo e fui meio desanimado, achando que iria chegar apenas “mais um”. Mas, gostei do que vi e ouvi. Mais do que esperava até. O Fajardo é especializado em psicologia, deu a entrevista coletiva, e sem delongas, foi pro campo dizendo que iria “olhar olho no olho”, cada atleta. No campo, colocou os laterais pra cruzar bolas incessantemente, e os atacantes pra finalizar com o seu auxiliar Chem gritando “vamos lá, 44 minutos do segundo tempo, tem que fazer, tem que matar”... como se tivessem ido ao jogo no domingo e sentido o que sentimos.
Esse time tem qualidade, tem bons jogadores. Cabe apenas ao Fajardo, trabalhar a cabeça desses atletas, e batalhar, como ele prometeu, 24 horas por dia pelo acesso. O Verdão vai forte pra cima do Mamoré, tenho certeza. E com a cabeça no lugar, a esperança é que volte com uma vitória, e encostado nos líderes.
A esperança não se finda, pois o dia que morrer a esperança de um torcedor, o futebol perderá o sentido. Vai Verde!
Texto de Flávio Gomide, conselheiro do Uberlândia Esporte Clube, colaborador do CANAL UEC e torcedor fanático do Verdão
2 comentários:
MUITA FÉ EM DEUS,e jogar um bom futebol,vou torcer muito,vai ser o jogo do ano até hoje pro VERDÃO,vai definir nosso destino,se vamos ter chances,ou nao.
Gostei, isso mesmo pela razão e pelo amor de torcedor. Agora estamos de sangue novo, novo momento, vamos para cima do Mamoré, e vamos vencer lá sim, força Verdão, vamos lá turma.
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